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“Acima de tudo, meu filho, tome muito cuidado com suas emoções, porque elas afetam toda a sua vida”. Pv 4:23 Vivemos em uma sociedade competitiva e isto não é nenhuma novidade. Também não é novidade que esta competitividade gere desequilíbrio das emoções. Costumo aproveitar o tempo que fico na condução para ler e outro dia minha leitura foi interrompida por um passageiro que se encontrava no fundo do ônibus e esbravejava às sete horas da manhã, num dia chuvoso porque o ar condicionado não estava ligado no número que ele desejava. Em instantes ele conseguiu inflamar outros passageiros que também começaram a reivindicar o ar. O motorista conduzia o veículo sem expressar qualquer reação e isto deixava o passageiro mais e mais irritado até que começaram a dar socos no teto do ônibus e ameaçar a arrancar as janelas. Eu comecei a ficar irritada com aquela situação, pois deseja que minha viagem fosse tranqüila e que nada impedisse a minha leitura. Até que o motorista informou que o ar estava com problemas, mas de nada adiantou – o passageiro continua a tagarelar. Então o motorista colocou o ar no máximo e todos se encolhiam em suas poltronas tentando se livrar do frio. O ser humano normal é dotado de uma grande diversidade de tons, e de nuances nas emoções. Ele possui um equipamento bio-psicológico capaz de fazê-lo sentir alegria e tristeza, ansiedade e relaxamento. Portanto, uma situação de pressão, que o coloque frente a frente a um fator estressor, pode provocar-lhe reações fisiológicas intensas e desagradáveis, mas logo que tal situação se resolve, ele volta ao normal. Mas o que temos assistido na sociedade é um total desequilíbrio. As pessoas gastam todo o paiol de energias, padecendo depois de falta de forças para realizar o trabalho diário ou servir a família e os semelhantes. Pessoas apáticas “põem” a personalidade numa senzala e a acorrenta com mil liames de preguiça e desleixo, o depressivo abre as portas para que qualquer contrariedade ou desatenção baste para deixá-lo abatido e incapaz do menor esforço e assim por diante. A sociedade caminha anomicamente e não toma cuidado com as suas emoções cedendo habitualmente ao modo de ser e são arrastados por qualquer correnteza ocasional, por qualquer ativismo, por qualquer inclinação biológica, como uma jangada sem piloto no meio do mar, ou então ficam parados na vida por causa de uma calmaria tropical que deixa frouxas as velas das suas iniciativas e projetos. Como se mexem as marionetes e os fantoches nesses teatrinhos que divertem as crianças, onde as mãos dos artistas que os manipulam estão escondidas puxando uma cordinha e o boneco move a cabeça, mexem outra e dá um pulo, assim fazem os impulsos temperamentais com os indivíduos. Estão escondidos, mas comanda-os com o seu poder. Puxam-nos pela corda do orgulho e gritam, reclamam, agridem. Puxam-nos pelo cordel da preguiça e lá estão grudados na televisão ou na cama. Somos uma sociedade dominada? Terrivelmente dominada? Escravos? Estamos precisando de um libertador: a nossa verdadeira vontade; e de um princípio reitor: uma vontade fortemente constituída. Vidas instáveis, porque se deixam dominar pelos impulsos temperamentais. O comportamento imita o ziguezague de um bêbado que anda aos trancos e barrancos. Não chegarão a atingir uma autêntica maturidade se não conseguirem a hegemonia da vontade, à base de disciplina e de luta contra si mesmos. Enrique Rojas disse: “Para adquirir a força de vontade, é preciso começar por negar-se ou vencer-se nos gostos, nos estímulos e nas inclinações imediatas”. O filósofo Epíteto dirá: “As pessoas não são perturbadas pelas coisas, mas pelo como as vêem”. Você vê o que vê? O maior inimigo que nós podemos ter na vida não está do lado de fora, o maior inimigo que nós podemos ter esta dentro de nós. Sou eu. Eu é que faço perder. Durante muito tempo, muitos de nós pensávamos que os nossos maiores problemas eram causados pelas pessoas que estavam do lado de fora, mas isto não é verdade. Isto é muito injusto com as pessoas. O maior problema somos nós que causamos. É o tanto que nós deixamos o outro nos afetar, é o tanto que nós deixamos o outro nos dominar. Se eu não estou lutando a meu favor, eu não posso esperar que o outro venha me beneficiar de alguma forma. O primeiro passo para mudança deve ser meu. Eu é que preciso tomar posse dessa mudança, reorientar a minha vida. Se me sinto triste, irritada, irada, qual é a verdadeira razão deste sentimento? No caso do ônibus será que era realmente o ar condicionado ou o motorista era apenas um bode expiatório? Quantos de nós já fomos e já fizemos alguém de bode expiatório. Aristóteles disse certa vez que qualquer um pode irritar-se. É fácil. Mas ficar irritado com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, com o propósito certo e da forma certa – isso não é fácil. Não é possível continuarmos a vida sem fazer o processo da reciclagem. Nós precisamos nos purificar todos os dias, caso contrário seremos um lugar insuportável para os outros, da mesma maneira como nós passamos por alguns rios e não sentimos vontade de estender uma toalha em sua margem e fazer um piquenique devido à sujeira, da mesma maneira existem pessoas que muitos passam longe, não querem estender uma toalha perto dela. Pessoas são semelhantes aos rios – nós vamos vivendo um processo de poluição – passa um joga um lixo, passa outro joga uma garrafa. O ser humano é a mesma coisa. Observe! Por onde você já passou por essa vida e os outros jogaram em você e que não foi retirado das águas? Se não colocarmos em ordem os sentimentos do dia seja na nossa vida afetiva, espiritual, etc., se não fizermos uma triagem das coisas, nós iremos nos transformar num rio poluído. Sou eu que tenho que acreditar em mim não é o outro que tem que ficar olhando para mim e dizendo: Eu acredito em você. O motorista daquele ônibus se limitou a dizer que o ar estava com problemas. Ele não conseguia regular – era o máximo ou nada e o passageiro esbravejava o tempo todo ameaçando o motorista. Precisamos tomar as rédeas de nossas vidas, precisamos pegar as coisas na mão e dar conta delas. Não é o que falamos, é o que vivemos. Talvez o que falte para esta sociedade que se irrita, que se entristece, que perde a paciência que abre a boca com tanta facilidade seja determinação de remover logo as coisas que estão incomodando, dando nome a cada uma delas. Para que ficar culpando os outros? Para que ficar buscando bodes expiatórios? Alguém jogou algum lixo em você? Dê um jeito nisso! Não negligencie. Essa limpeza você terá que fazer: “Acima de tudo, meu filho, tome muito cuidado com suas emoções, porque elas afetam toda a sua vida”. O inimigo não está fora. O inimigo está dentro e se tem alguém que pode fazer você perder este jogo é você mesmo. Quem é que perde nas partidas de futebol? É aquele que derrota o time adversário ou o próprio time permite a derrota? Intessante isso! Muitas vezes temos jogos em que o time permitiu a derrota – a derrota é como se você escancarasse as portas e dissesse: “Olha, nós estamos entregando os pontos, veja como me desequilibro com facilidade!”. Quantas pessoas na vida não conseguem chegar lá, alcançar os objetivos porque entregam os pontos antes da hora, não insistem e quando nos debruçamos sobre as Escrituras encontramos Cristo nos estimulando a insistir: “Eu quero isso, eu vou lugar por isto porque eu acredito no seu valor!”. Como tomaremos cuidado com as nossas emoções? Vivendo. Ora acertando, ora errando, mas sempre acreditando - é na luta, é no dia a dia, é colocando confiança em nós mesmos, é acreditando que Deus acredita em nós e bola pra frente, vamos lá, vamos vencer esta partida porque ela está só começando. Há coisas maravilhosas que a vida nos reserva, então não percamos tempo procurando bodes expiatórios, mas conhecendo a nós mesmos, nos examinando. Se cada ser humano entender isto e fizer a sua parte, se cada um examinar somente a sua própria vida, deixando que o outro seja o outro, vendo o que realmente se apresenta, então, somente então poderemos acreditar numa sociedade que conseguiu caminhar de forma coesa, teremos uma sociedade que tem vida e vida com abundancia. Paz! Regina Lopes www.reginabrazlopes.blog.uol.com.br Novo endereço para os textos: http://reginalopes.nomemix.com :::::::::::::::::::::::::******:::::::::::::::::::::::::
Você já parou para pensar que na vida não dá nenhum trabalho nós olharmos para aparência das coisas? Não requer muito esforço de nós. Olhar para o aspecto exterior é muito fácil. Emitir alguns comentários sobre aquilo que nós ouvimos, lemos, vimos, sobre aquilo que nossos olhos esbarraram. São as superfícies da vida. Essa é a parte mais fácil de ser enxergada, essa parte externa que nós encontramos com muita facilidade. Agora se você começa a pensar que a realidade é muito mais do que isto que seus olhos podem revelar, você começa entrar no mistério das coisas. É ultrapassar os limites das aparências, daquilo que é o dado natural, daquilo que nós podemos ver sem muito esforço. Mas a sabedoria de Deus nos ensina que todas as vezes que nós ultrapassamos a superfície da realidade, nós somos presenteados com o pensamento de profundidade, com aquele conhecimento que vai além do que os nossos olhos podem enxergar. Ultrapassar o limite das aparências é verdadeiramente conhecer; sobretudo quando tratamos de pessoas. Quantas vezes você já teve uma opinião formada sobre uma pessoa com quem você nem se quer trocou uma palavra? Quantas vezes você emitiu um comentário sobre alguém sem ter dito um conhecimento verdadeiro daquela pessoa? Essa é a tentação de toda hora. É aquela sensação de que nós vimos, nós sabemos só porque um dia casualmente nós passamos pelo outro. Preconceito é aquilo que vem antes do conceito, é aquilo que nós formulamos antes de verdadeiramente ter dito um contato com a realidade. Ter um preconceito com relação a alguém é acharmos alguma coisa antes de conhecê-la. O preconceito é sempre uma forma de prisão: Prisão para mim que acho que conheci e prisão para o outro uma vez que eu o coloco dentro do meu achismo: “Eu acho que ele é isso” e o aprisiono no preconceito que tive dele. Jesus o tempo todo quebrava a regra dos preconceitos por uma razão simples: Jesus não sabia enxergar a margem, ele ia sempre além. Por isso Ele era capaz de convencer as pessoas de entrarem numa dinâmica de crescimento, de superação de limites, justamente por causa da sua capacidade de olhar com profundidade. Olhava para o pescador e enxergava o chefe da sua igreja, olhava para aquela pecadora envergonhada em público e enxergava a grande mulher que ela poderia se tornar, porque se Jesus parasse apenas na aparência das pessoas que Ele encontrou ao longo da Sua vida, não teria acontecido muita coisa. O Seu dom de enxergar com profundidade. Você deve ter sido na vida muitas vezes vítima dos olhares apresados. Todos nós somos. E quanto mais vista é uma pessoa, maior é o número de preconceitos que existem em relação a ela e não há problema nisso. Não há problema em entender que o preconceito existe. O problema é quando nós permitimos que o preconceito do outro seja também o nosso. Ai nós incorremos no erro de repetir a história de maneira estranha, errada. Você deve ter sido vítima de muitos preconceitos e sabe o quanto dói na sua pele à pessoa achar que você é isso, achar que você é aquilo. Já sofreu na carne. Então comece corrigindo os preconceitos no mundo deixando de achar sobre os outros e procurando, quem sabe, conhecê-los. Ao invés de formular uma opinião a respeito daquela pessoa, dê-se o trabalho de uma primeira pergunta: Quem é você mesmo? Como é seu nome? Os grandes amigos da nossa vida entram a partir de perguntas simples. Quando nós quebramos aquela aparência, aquela margem, nós entramos então, na possibilidade de conhecer os avessos. As costureiras quando compram tecidos elas não olham apenas a parte bonita do tecido, elas olham também o avesso e sabe por quê? A qualidade do tecido não é só a aparência dele. O que vai fazer o tecido verdadeiramente valer, é o avesso, pois ele é quem dá sustentação. A beleza só é verdadeiramente duradoura se ela tem um avesso que segura, Sabe esses tecidos de carnaval que na primeira lavada vai embora? É porque não tem fibra de sustentação. É tecido temporário, é coisa para durar pouco. Os carnavalescos não fazem uma roupa de carnaval para usar o ano inteiro. Ela precisa durar apenas três dias ou no máximo um dia. Há pessoas que fazem da sua vida a mesma lógica dos tecidos de carnaval, não se preocupam muito com as fibras de sustentação. Vão apenas na aparência do tecido – para naquele aspecto superficial porque estão muito preocupadas com que os outros estão vendo. Há pessoas muito bonitas que quando nós conhecemos podemos perceber que não se preocupam muito com as fibras de sustentação. Viveram artificialmente, foram preparadas para o artificial. Vivem de maneira artificial e por isso são tão infelizes, sobretudo depois que a “beleza foi lavada”. Passou o atrativo e só restaram às fibras frágeis daquilo que nunca sustentou. Entrar na dinâmica e na mística dos avessos é pedir a Deus todos os dias a graça antes de nós cuidarmos da nossa exterioridade, de nós cultivarmos o mais profundo de nós. Esse lugar que os meus olhos não alcançam e que só poderão chegar à medida que nós nos conhecermos. Viver o cristianismo é viver o tempo todo a busca das fibras que nos sustentam para que se existir uma beleza, ela possa ser consistente e se não existir a beleza, pelo menos ela seja uma fibra resistente, de sustentação. Todo tecido tem a sua validade, todo tecido tem a sua utilidade, a sua razão de ser. Não basta ser apenas bonito, precisa estar sustentado e essa é a busca da vida interior – nós chamamos de santidade, a Filosofia chama de sabedoria. O mais interessante é nós descobrirmos que na mística dos avessos há sempre a necessidade de tecer bem os fios que nos sustentam e que nos deixam de pé. Hoje você é convidado a viver isto. Pode ser que você esteja muito acostumado a cuidar do seu artificial, da sua aparência, mas este texto quer ser para você um convite para pensar na sua sustentação, naquilo que te segura como pessoa, pois um dia a beleza vai passar, os livros que leu ficará empoeirados na estante, à utilidade das coisas irá passar e só restarão as fibras humanas dos seus valores, do seu sustento. É isso que vale a pena. Ter Deus na nossa vida não é outra coisa senão nós buscarmos o tempo todo tecer bem essas fibras para que quando chegar o tempo das passagens nós consigamos sobreviver, para que não venhamos sucumbir, para que não venhamos morrer antes da hora. Pense nisso! Regina Lopes :::::::::::::::::::::::::******:::::::::::::::::::::::::
Nos anos 70 havia no ar a certeza de que a volta de Jesus estava próxima. A Guerra Fria criara um clima apocalíptico e os profetas americanos, vendedores de livros evangélicos, escreveram uma batelada de best-sellers que foram consumidos em todo o mundo cristão, de tal modo que a igreja trazia uma certa ebulição acerca do tema. Infantil era a especulação que os tais livros faziam, sempre tentando associar a volta de Jesus à posição política e caos econômico pós guerra entre os americanos. Se Jesus voltasse conforme aqueles livros, traria uma bandeira americana na cinta e um manto com a bandeira de Israel nos ombros. :::::::::::::::::::::::::******:::::::::::::::::::::::::
O melhor que você pode fazer é reforçar o seu sistema imunológico através de uma alimentação correta e saudável, no sentido de manipular sua imunidade, preparando suas células brancas do sangue (neutrófilos) e os linfócitos (células T) as células B e células matadoras naturais. Essas células B produzem anticorpos importantes que correm para destruir os invasores estranhos, como vírus, bactérias e células de tumores. As células T controlam inúmeras atividades imunólogicas e produzem duas substâncias químicas chamadas Interferon e Interleucina, essenciais ao combate de infecções e de tumores. Bem vamos ao que interessa, ou seja quais alimentos são importantes (estimulam a ação do sistema imunológico e potencializam seu funcionamento). Antes de mais nada, tome pelo menos um litro e meio de água por dia, pois os vírus vivem melhor em ambientes secos e manter suas vias aéreas úmidas desestimulam os vírus. Não a tome gelada, sempre preferindo água natural e de preferência água mineral de boa qualidade. Não tome leite, principalmente se estiver resfriado ou com sinusite, pois produz muito muco e dificulta a cura. Use e abuse do Iogurte natural, um excelente alimento do sistema imunológico. Coloque bastante cebola na sua alimentação. Use e abuse do alho que é excelente para o seu sistema imunológico. Coloque na sua alimentação alimentos ricos em caroteno (cenoura, damasco seco, beterraba, batata doce cozida, espinafre cru, couve) e alimentos ricos em zinco (fígado de boi e semente de abóbora). Faça uma dieta vegetariana (vegetais e frutas). Coloque na sua alimentação salmão, bacalhau e sardinha, excelentes para o seu sistema imunológico. O cogumelo Shiitake também é um excelente anti-viral, assim como o chá de gengibre que destrói o vírus da gripe. Evite ao máximo alimentos ricos em gordura (deprimem o sistema imunológico), tais como carnes vermelhas e derivados. Evite óleo de milho, de girassol ou de soja que são óleos vegetais poli-insaturados. Importante: mantenha suas mãos sempre bem limpas e use fio dental para limpar os dentes, antes da escovação. Com esses cuidados acima e essa alimentação... os vírus nem chegarão perto de você. Abraços 6 de maio de 2009 (uma pequena contribuição para vc enfrentar essa e qualquer gripe que porventura apareça no seu caminho). Se achar útil por favor repasse aos seus amigos... Prof. Dr. Odair Alfredo Gomes Laboratório Morfofuncional Faculdade de Medicina - Unaerp Fone: 36036744 ou 36036795 :::::::::::::::::::::::::******:::::::::::::::::::::::::
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(...) Tu sabes, Trecho da poesia de Eduardo Alves da Costa. Oxalá você não permita que entrem em teu jardim e roubem você de você mesmo. Que você não se seqüestre. Respire, pense e que tuas ações reflitam a sabedoria de Deus. Regina Lopes Esta poesia está na íntegra no blog: www.reginabrazlopes.blog.uol.com.br :::::::::::::::::::::::::******:::::::::::::::::::::::::
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“Quando chegou perto da porta da cidade, levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva. E com ela ia uma grande multidão da cidade. Vendo-a, o Senhor sentiu grande compaixão por ela, e lhe disse: Não chores”. Lc 7.12-13 Quantas vezes precisamos entender os avessos da vida. Mas muitas vezes não suportamos olhar para o lado certo, o lado direito, o lado convencional. Nós precisamos entrar nos avessos. Os avessos sustentam a trama da vida e nem sempre é fácil chegar até eles, sobretudo quando um coração precisa descobrir a graça para continuar de pé, a força para continuar viva quando tudo é tão contrário a ela. Reconciliar os contrários. Essas coisas miúdas do dia a dia - nós passamos pelas experiências todo o tempo. Quantas vezes acontecem coisas contrárias a nós: Palavras que nos dizem um olhar, um gesto, mas e quando um drama como o que aconteceu com a viúva de Naim se estabelece em nossas vidas? Perder um filho. Sepultar alguém que você gerou e que há pouco tempo estava no mundo – esse contrário, ter que dar conta disso, ter que dar conta deste momento de vida, deste retalho. A vida é semelhante a uma cocha de retalhos e nós precisamos ter a sabedoria de descobrir que ela não será feita apenas de retalhos felizes, mas a sabedoria consiste também em nós não deixarmos nenhum retalho de fora. É preciso colocar todos, precisamos colocar todos para que a nossa história seja completa. A dor da viúva de Naim, a dor de tantos de nós, pessoas que nós nem sabemos que existem e neste processo de não saber quantas pessoas estão com a cocha da vida com um retalhinho na mão se perguntando: “E agora? Onde eu irei costurar isso? Onde darei jeito de colocar este retalho uma vez que não posso jogá-lo fora?” Você já deve ter experimentado isto, quantas vezes você ficou com o retalho na mão sem saber onde colocá-lo. Quantas vezes você ficou ali no silêncio do seu tempo, do seu quarto, sua sala, sua cozinha – e agora? O que eu faço com isso? Algum tempo atrás fiquei com o meu retalhinho na mão – meu amigo partiu no dia do meu aniversário. Havia saído para comprar meu presente, parou para tomar um suco e ali, naquela lanchonete do Méier (RJ) partiu. Uma semana antes havíamos estado juntos. Uma semana antes ele havia tocado violão na minha sala, tínhamos dado risadas, ele havia feito sua última surpresinha deixando um bloco com folhas coloridas com meu nome impresso em dourado em cada folha e junto ao bloco um de seus bilhetinhos. Quando corremos atrás do avesso daquilo que nos faz doer, quando corremos atrás do avesso daquilo que nós não entendemos, não ficamos apenas com aquilo que conseguimos ver. Mas nesta corrida atrás dos avessos muitos encontram os mais estranhos caminhos: uns buscam as drogas, outros a solidão, outros a bebida, outros respostas mágicas. E nós? Para onde estamos correndo? Estamos buscando ser encontrados por pessoas que crêem na ressurreição e assim sermos tocados pela força deste contrário e prepararmos para celebrar a vida daqueles que um dia partiram? Eu não sei o que você faz com a sua dor, o que eu sei é que muitas vezes buscamos um caminho errado para a solução dela e pode ser que você também esteja buscando errado. Muitos de nós podemos buscar no lugar errado, pessoas erradas, situações erradas, querendo dar solução aos problemas da vida. Quantas são as semanas que encontro jovens drogados porque não sabem o que fazer com a vida. Quantas vezes encontramos pessoas alcoolizadas que transformaram o álcool num vício terrível na sua vida porque não sabem conviver com os problemas que tem. Caminhos errados. O avesso errado, O contrário errado. Quando a morte se estabelece, a perda se estabelece, o sofrimento se estabelece, nós devemos buscar ser os mais verdadeiros possíveis, nós não podemos entorpecer a nossa alma, nós não podemos entorpecer a nossa cabeça, a nossa mente. Nós precisamos erguer a nossa cabeça e buscar a solução. Nós temos como mudar o fato? Então nós permitimos que o fato nos modifique. Não podemos alterar os acontecimentos? Então vamos permitir que os acontecimentos nos alterem. Nós precisamos de sabedoria nestas horas. Nossos queridos não podem morrer em vão. Todo sofrimento não pode ter passado em vão por nós, alguma coisa nós teremos que aprender com tudo isso. Assim como a viúva de Naim encontrou alívio para sua dor e reconciliar os contrários que a vida colocou dentro dela, quem sabe você hoje possa fazer o mesmo. Este texto é para você, mas também é para mim, pois não falo nada que não acredite, não falo nada do que não busque – é a dinâmica da vida, é a dinâmica da minha vida, tentar descobrir uma direção espiritual, algo que nos sustente no momento em que tudo parece ser frágil dentro de nós. Mude a direção. Não vá encontrar uma solução fácil. Busque ainda que o caminho seja difícil, mas busque o que de fato possa lhe fazer bem. Não entorpeça a sua cabeça com medicamentos, drogas, com álcool. Não vá se entorpecer de coisas ruins. Queira a Palavra que faça bem, queira a Palavra de Jesus, queira o olhar redentor desse Deus maravilhoso que nos ajuda a colocar as coisas no lugar. Dá trabalho! Mas é muito bom saber que Deus está do nosso lado nos ajudando a reconciliar os contrários O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz. Shalom! Regina Lopes www.reginabrazlopes .blog.uol. com.br :::::::::::::::::::::::::******:::::::::::::::::::::::::
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