“e quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece. Hipócritas, sabeis interpretar os aspectos da terra e do céu e, não sabeis discernir esta época?”
(Lc 12.55,56).
Referente ao “últimos dias” que antecederão para a volta de Cristo, a Bíblia contém várias profecias, que devem ser reconhecidas por quem estiver vivendo na terra em seu tempo. Por exemplo, referindo-se no seu sermão de Pentecostes ao que estava acontecendo naquele dia histórico, Pedro declarou: “O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse”. (Atos 2.16). Jesus chamou de “tolos” os dois discípulos que caminhavam com ele na estrada de Emaus por não relacionarem as profecias do Antigo Testamento com os fatos que haviam acontecido com ele. (Lc 24.25,26). E nos versículos citados no começo, ele chamou os judeus de seus dias de “hipócritas” por não reconhecerem, com base no que seus próprios profetas haviam ditos os sinais que indicavam a época em que viviam. A pergunta é: Será que Jesus também nos chamaria de tolos e hipócritas por não reconhecermos que estamos vivendo nos “últimos dias” com base nos sinais que nos foram dados?
Jesus especificou aqueles que vivessem nos últimos dias, embora incapazes de dizer “dia e hora” da sua vinda (Mt 24.36), poderiam reconhecer quando a sua segunda vinda estava realmente se aproximando. Jesus disse: “Aprendam a lição que a figueira ensina. Quando os seus ramos ficam verdes, e as folhas começam a brotar, vocês sabem que está chegando o verão. Assim também, quando virem acontecer essas coisas, fiquem sabendo que o tempo está perto, pronto para começar”. (Mt 24.32,33).
Não há duvidas que a Bíblia descreve os “últimos dias” com a intenção óbvia de que alguma geração em algum tempo será capaz de reconhecer que Ele está próximo, às portas. Paulo escreveu que os crentes “não estão em trevas, para que esse dia, como ladrão, os apanhe de surpresa”. (1 Tessolonicenses 5.4).
Não há duvidas que a nossa geração testemunhou acontecimentos preliminares para levar a humanidade até o Armagedon. Pela primeira vez na história global, a humanidade tem agora nas mãos armas terríveis que tornam possível, destruir toda a vida no planeta terra. Sem tais armas, as profecias Bíblicas sobre Cristo intervindo na história para salvar a raça humana da extinção seria sem sentido. Também pela primeira vez na história, temos os sistemas de comunicação de massa e processamento de dados necessários para controlar todo o mundo econômica, política e militarmente. Assim pela primeira vez na história, existem os meios práticos para o cumprimento das profecias de Apocalipse 13 com respeito ao controle do anticristo sobre o mundo.
Nenhuma geração desde o ano 70 A.C até 1948 testemunhou o retorno de Israel à sua terra, muito menos os outros desenvolvimentos específicos mencionados acima.
Certamente os cétricos dirão que toda a geração pensou que estava nos últimos dias com base nos sinais que Jesus deu sobre guerras, terremotos, fomes e pestes, mas nenhuma antes da nossa teve a evidência para sustentar tal ponto de vista.
Recentemente uma reportagem da globo mostrou que em pouquíssimo tempo todo o ecossistema do planeta está sofrendo uma gigantesca transformação que está sendo causada por duas forças. A primeira é demográfica. Durante milhares de anos a população mundial ficou praticamente estável. Nos últimos dois séculos a população mundial passou de 1 bilhão, para 7 bilhões de pessoas. 7 bilhões de seres humanos que precisam comer, morar, vertir, se aquecer, se deslocar. Com isso o consumo de recursos naturais escassos e que não se renovam estão sendo usados em larga escala, gerando um acumulo de gases na atmosfera, causando a segunda força da transformação do nosso planeta.
O recente aumento do consumo e do desmatamento está elevando a concentração de dióxido de carbono na atmosfera a um ponto crítico, comprometendo o equilíbrio do planeta, e, causando assim, o tão falando “Aquecimento Global”.
A retenção de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando plantações e florestas. Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por desnutrição.
Outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das placas de gelo da Antártica. A calota de gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de 250 km cúbicos por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetro a cada 12 meses. O degelo desta calota pode fazer os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas pelo mundo e ilhas inteiras. Os resultados também são escassez de comida, disseminação de doenças e mortes.
O aquecimento global também acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou pelo menos 20 mil pessoas. Os países tropicais e pobres são os mais vulneráveis a tais efeitos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária em todo o mundo. Esse quadro pode ficar ainda mais sombrio: alguns cientistas alertam que o aquecimento global pode se agravar nas próximas décadas e a OMS calcula que para o ano de 2030 as alterações climáticas poderão causar 300 mil mortes por ano.
Em vista desses dados, até mesmo para os mais céticos é claro de se verificar que algumas gerações prévias podem até ter passados por casos como esses de forma isolada, mas nenhuma como a nossa está vivenciando essas profecias de uma maneira tão expressiva. A previsão é que o aquecimento global fará com que milhões de pessoas passem fome por volta de 2050 e causará grave falta de água na China, na Austrália e em partes da Europa e Estados Unidos, segundo um novo estudo sobre o clima mundial. O estudo diz ainda que outros 200 a 600 milhões de pessoas enfrentarão falta de alimentos. Será que em algum momento na história a humanidade já passou por essa situação?
No entanto, há ainda outros sinais profetizados. Sinais de uma natureza diferente de qualquer daqueles, listados acima e que são geralmente negligenciados, mas que nos dão boas razões para crer que “Ele está voltando”.
Depois que seus discípulos perguntaram, “que sinais haverá da tua vinda e da consumação do século” a primeira coisa que Jesus disse foi, “Vede que ninguém vos engane” (Mateus 24.3,4). Ele continuou advertindo-os de que os últimos dias imediatamente anteriores à Sua volta serial caracterizados pelo maior engano que o mundo já viu. Ele indicou que esse engano seria de natureza religiosa e que envolveria três itens específicos 1) falsos profetas, 2) falsos messias, e 3) falsos milagres.
O engano religioso é o primeiro dos maiores sinais que Jesus deu para indicar que Sua vinda estava próxima. É também o mais importante. Cristo e Seus apóstolos deram a maior ênfase a este, e com boa razão. As conseqüências de alguém ser enganado por falsos profetas e falsos messias são muito piores que das de ser vitimado pela fome, doença, ou guerra. Aqui está a maneira como Jesus resumiu Sua advertência solene: “Porque aparecerão falsos profetas e falsos messias, que farão milagres e maravilhas para enganar, se possível, até o povo escolhido de Deus. Prestem atenção! Eu estou lhes dizendo tudo isso, antes que aconteça” (Mateus 24.24,25).
Ha muito pouca duvida de que a nossa geração, como ne nhuma antes na historia moderna, esta começando a ser grande mente influenciada pelo sinal principal que Jesus deu a respeito dos últimos dias – o engano religioso que envolveria falsos pro fetas, falsos cristos, e falsos milagres e muitos dos ou tros sinais vividos em nossos dias, parece pelo menos provável que o mundo está sendo preparado para o Anticristo co mo nunca antes na historia. Ha, todavia, ainda mais evidencia que e mais intrigante e mais convincente dos quais não retratarei neste estudo, mas vou deixar abaixo 4 indicações de leitura para você se aprofundar no assunto.
Existe grande controvérsia entre os cristãos com relação ao que há de acontecer antes da consumação. O que sabemos é que Ele virá subitamente. Sua volta surpreenderá os incrédulos porque eles não esperam que Jesus volte, enquanto que trará alegria e alívio aos cristãos que, ainda que não sabendo o dia e a hora, estavam sendo fiéis ao Senhor porque sabiam que ele voltaria (Mt. 24:36-51; 1 Ts. 5:1-11).