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Comentário : Pastor Walter Borges Princípios para alcançarmos um espírito humilde [Fp 2:5-8] ● Não amarmos a nós mesmos mais do que ao nosso próximo (não podemos ser egoístas); ● Aceitarmos a cruz sem questionamento; ● Nos humilharmos, em qualquer circunstância, diante da potente mão de Deus. 2.3.5. Mansidão Manso é o homem que não permite que a carne ou a vontade própria tome conta do seu espírito, mas coloca todo o seu ser debaixo da autoridade do Espírito de Deus: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomei sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” [Mt 11:28-29]. Somente com o coração manso o amor de Deus poderá ser expresso através do discípulo. O homem que tem o princípio de mansidão em seu coração não se justifica, não revida às agressões que lhe são feitas, pois tem o Senhor como sua defesa e o seu justificador [Is 53:7]. A palavra mansidão, em grego, quer dizer “afável”, “brando”, “bondoso”. Mansidão descreve o toque de amor que todos os filhos devem ter durante o seu desenvolvimento. Sem ele, as crianças crescerão desequilibradas. Um líder pode ser firme, mas deve agir com mansidão, porque, senão, machucará e prejudicará o povo de Deus. Esta atitude de coração permite ao líder tratar de assuntos sérios sem machucar espiritualmente ou ofender permanentemente o povo. A mansidão é pré-requisito para que o homem possa assumir o governo da terra e, sem esse princípio, é impossível que o amor e o juízo de Deus sejam expressos [Mt 5:5]. Moisés é um exemplo de um homem que estava numa posição de governo porque alcançou a mansidão [Nm 12:3]. Princípios para a mansidão ser alcançada: ● Decisão de não fazer a vontade da carne; ● Não se justificar diante das pessoas; ● Não revidar quando agredido; ● Submissão total ao Espírito Santo; ● Aceitar a cruz como parte do processo. 2.3.6. Fidelidade Ser fiel é ser constante na aliança com alguém, é ter compromisso, é ser alguém em quem os outros possam confiar e a quem possam delegar atribuições [Dt 4:6] [1Co 4:2]. Devemos ser fiéis: ● À palavra de Deus [2Co 2:17]; ● À casa de Deus [Hb 3:5]; ● À visão da Igreja e aos seus princípios doutrinários [At 2:42]; ● Às autoridades instituídas ou delegadas (submissão); ● Aos irmãos [Pv 11:13]; ● Nos dízimos e ofertas [Ml 3:8]. Recompensas da fidelidade ● [Lc 19:17] [Ap 2:10]. 2.3.7. Misericórdia × Impiedade “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” [Mt 5:7]. A palavra “misericordioso” significa exercer misericórdia. Misericórdia significa ter compaixão pela miséria alheia. Ter compaixão significa colocar-se no lugar do outro e sentir o que ele sente. Ser compassivo é ser solidário; é combinar boas intenções com ações práticas. Quem é misericordioso não pode ser arrogante, não pode assumir uma postura de acusador ou de juiz. Ser misericordioso significa entender a miséria humana do ponto de vista da graça de Deus. Neste sentido, somos todos igualmente miseráveis pecadores e inteiramente dependentes da graça de Deus. É somente a graça de Deus que permite que sejamos aceitos pelo Pai; é somente a graça de Deus que possibilita que estejamos e permaneçamos de pé, e não caídos na lama do pecado. Foi essa graça que alcançou-nos no lamaçal do pecado e ergueu-nos, firmando os nossos pés sobre a rocha. Quando entendemos o quão miseráveis somos, quando olhamos para dentro de nós com um olhar de sinceridade, percebemos quanta miséria habita em nós, quanta injustiça, quanta sujeira! Quando assim o fazemos, percebemos que não somos mais dignos que ninguém, e entendemos que não somos melhores que o outro que fracassou. Ao constatarmos isso, passamos a olhar para o nosso semelhante com o doce olhar da compaixão, que capacita-nos a amar os que nos odeiam, a perdoar os que nos ofendem, a abraçar os que se encontram derrotados e caídos. A compaixão levanos a entrar na dor do outro para senti-la de fato. Assim, o misericordioso não julga; ele procura compreender; ele não condena, mas procura erguer o que cai. Ser misericordioso é nadar contra a correnteza dos nossos impulsos egoístas, que exigem de nós que condenemos e apedrejemos aqueles que não são tão “dignos como nós”. O misericordioso não atira pedras; destila amor. Não emite juízos; espalha o perdão. Jesus é o nosso modelo de compaixão. Ele tocava os intocáveis; Ele sentava à mesa com os considerados indignos pela religião; Ele erguia os desvalidos; Ele acolhia aos rejeitados; Ele perdoava os condenados. Lembra-se daquela mulher apanhada em flagrante adultério? Os “santos” a conduziram ladeira a baixo, humilhando-a diante de todos e, à medida que caminhavam, escolhiam pedras para apedrejá-la, como mandava a lei. Aproximaram- se de Jesus e Lhe perguntaram o que deviam fazer com aquele “lixo humano”. Depois de muito insistirem, Jesus disse-lhes que quem não tivesse pecados atirasse a primeira pedra. Um a um, a começar dos mais velhos, todos saíram de fininho. Jesus voltou-se para a mulher e perguntou a ela o que fora feito dos seus acusadores e ela, não os vendo, respondeu que todos haviam ido embora. Jesus então lhe disse que Ele também não a condenava e mandou que ela fosse em paz e não pecasse mais. Fazendo assim, Jesus mostrou àquela mulher que ela não era pior do que nenhum daqueles que a acusavam. Jesus devolveu a dignidade a ela e encheu o seu coração de paz; a paz que só o perdão de Deus pode nos proporcionar. 2.3.8. Quebrantamento “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados” [Mt 5:4]. Felizes os que choram… Não parece uma contradição? A verdade é que Jesus não está nos ensinando a sermos masoquistas ou algo semelhante. O que Ele está ensinando-nos é que, se quisermos ser semelhantes a Ele, precisaremos ser pessoas quebrantadas. O sentido do termo vem da expressão grega tapeynosis, que significa “ser quebrado”, “esmagado”, “estar no pó”. Quebrantamento é uma atitude espiritual, que nos leva a olhar para o nosso interior com um olhar que reconhece o quanto somos miseráveis pecadores e o quanto somos carentes de Deus. O quebrantamento nos torna maleáveis nas mãos do Senhor. Deus sempre usa pessoas e circunstâncias para nos quebrantar. É o quebrantamento que nos leva a rasgarmos o coração diante do Pai. Há um choro que brota da convicção de pecado que o Espírito Santo gera em nós. Os quebrantados são aqueles que choram quando intercedem pelos outros, porque se colocam no lugar dos que sofrem e sentem-lhes as dores. É o choro de quem tem sede de ser cheio do Espírito Santo [Sl 34:18] [Is 57:15]. Quebrantamento não é emoção; é atitude espiritual. 2.3.9. Fome e Sede de Justiça “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” [Mt 5:6]. As expressões fome e sede descrevem as duas necessidades mais fundamentais e essenciais das nossas vidas. Jesus utiliza as metáforas da fome e da sede para acentuar a necessidade de desejarmos, de anelarmos, de buscarmos, de aspirarmos pela justiça. De que justiça está Ele falando? É importante que entendamos que a palavra “justiça” tem origem na expressão grega dikaiosyne, que significa “retidão”. Ser justo – no Velho Testamento – equivalia a andar em conformidade com um padrão de vida estabelecido na Lei de Deus. Ser justo – no Novo Testamento – aponta para uma vida que expresse o caráter de Deus em todas as relações. Em outras palavras, o nosso padrão de justiça é o próprio Senhor Jesus. Entretanto, este padrão é alto demais para que possamos alcançá-lo, já que somos todos pecadores e vendidos ao pecado. A única possibilidade de sermos tornados justos está no sacrifício de Jesus, através do qual Ele sofreu a condenação de toda a nossa injustiça e eliminou a sentença condenatória que pesava sobre todos nós. “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus” [Rm 5:1a]. O que Jesus deseja nos ensinar é que, uma vez justificados pela fé, através da nossa conversão, nascemos de novo, nascemos para o Reino de Deus. Como cidadãos do Reino, temos que vivenciar um padrão de justiça que tem como referencial o próprio caráter de Deus. Essa sede de andar em retidão para com Deus e para com os homens deve governar nossas maiores aspirações. Mais do que isso, devemos ser agentes de transformação na sociedade onde vivemos, lutando para que a justiça e a retidão de Deus prevaleçam sobre todo e qualquer tipo de injustiça. Deus está chamando-nos para fazermos a diferença em nossa sociedade. Precisamos – de um lado – agir sempre de forma reta e agradável a Deus em nossos negócios e em nossos relacionamentos e – de outro – precisamos ter uma postura profética como Igreja, no sentido de levantarmos a bandeira da justiça em todas as dimensões da vida em sociedade. Temos que lutar, sim, por justiça social, por uma sociedade onde todos tenham igualdade de oportunidades, onde o negro não seja discriminado, onde a mulher não seja vítima de discriminação, onde haja retidão e eqüidade, onde o Poder Judiciário trate de modo imparcial ao rico e ao pobre. Devemos lutar para que os presos sejam tratados como gente como a gente. O nosso alvo deve ser o de combater toda e qualquer injustiça. 2.3.10. Pacificação “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” [Mt 5:9]. Jesus chama-nos, neste texto, a tornarmo-nos agentes da paz: ● O agente da paz é aquele que procura estabelecer a paz entre as pessoas, onde quer que esteja. ● O agente da paz sempre tem água fresca para apagar os incêndios que a vida apresenta à sua frente. ● O agente da paz é aquele que está sempre demolindo muros e construindo pontes entre as pessoas. ● O agente da paz é aquele que é capaz de tratar bem até mesmo aos inimigos. “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” [Rm 12:18]. “Quão suaves sãos sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz” [Is 52:7a]. Há três verdades das quais não devemos nos esquecer ao tratarmos deste traço do caráter de Jesus: Só pode ser agente da paz quem já tem a paz [Rm 5:1-2] [Jo 14:27] O ser humano, antes de ter um encontro pessoal com Cristo, vive em estado de hostilidade para com Deus. Ele sofre com uma desesperadora desarmonia interior, por encontrar-se separado de Deus. Este estado de separação origina-se no pecado, porque Deus é justo e não pode conviver com a injustiça que habita em nós. Quando cremos em Jesus e na provisão do Seu sacrifício na cruz, recebemos uma declaração de “nada-consta” da parte de Deus, e tornamo-nos justificados pela fé. Na cruz, todo o preço da nossa condenação foi integralmente pago por Jesus. Uma vez justificados, a primeira conseqüência é que passamos a desfrutar de paz com Deus – uma paz que excede todo entendimento. A paz é fruto do Espírito Santo [Gl 5:22a] Uma das primeiras conseqüências do pecado, na vida de quem já é justificado pela fé, é a fuga da paz interior. Como disse o apóstolo Paulo: é a paz de Cristo que é o árbitro em nossos corações. Quanto mais nos aproximarmos da presença de Deus, numa comunhão profunda com o Espírito Santo, mais e mais desfrutaremos dessa preciosidade que é a paz de Deus. O agente da paz é um instrumento de transformação onde quer que ele se encontre Onde quer que estejamos devemos deixar a marca do caráter de Jesus. Como agentes da paz, devemos fazer a diferença por onde quer que passemos. A paz tem que ser um rastro que permaneça ao longo da estrada que trilhamos. Você e eu somos instrumentos da paz em todas as dimensões: ao pregarmos o Evangelho da Paz; ao promovermos a paz nos relacionamentos; ao lutarmos pela paz aqui, ali e além. Como agentes da paz, devemos usar de todas as armas e estratégias para promovermos a paz. 2.3.11. Autoridade A autoridade é o carisma, o amor-próprio, a personalidade que leva uma pessoa a conquistar o respeito de outros; é o elemento que caracteriza todos os verdadeiros líderes. A autoridade é – mais precisamente – a convicção de que pode-se influenciar as pessoas a buscarem atingir o alvo. Mateus percebeu esta autoridade em Jesus após o sermão da montanha: “Porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas” [Mt 7:29]. Não só os discípulos perceberam esta autoridade. Nicodemos, por exemplo, era uma das 70 pessoas mais importantes do povo judeu da Judéia. Como membro do sinédrio, ajudava a governar a nação. Religiosamente, ele era inigualável. Sabia de cor as 400 leis cerimoniais. Jejuava 2 dias por semana e orava 4 vezes por dia. Em contraste, Jesus não tinha posição nem status. Indubitavelmente, Nicodemos era mais velho que Jesus. No entanto, quando os dois encontraramse, Jesus foi líder inconteste, porque com Ele estava a autoridade. Logo no início do encontro deles, Nicodemos dirigiu-se a Jesus chamando-o de “rabi”, que significa “mestre”. Jesus possuía uma autoridade interior que ninguém negava, nem mesmo Seus caluniadores [Mt 21:23]. É importante saber que a pessoa com autoridade interior tem confiança e um forte senso de amor-próprio. A consciência que tem de sua dignidade pessoal é sadia. 2.3.12. Submissão A submissão é muito mais que obediência. É uma atitude interior de confiança no Deus soberano, amoroso e onisciente A quem servimos. Fundamentos da Autoridade Todos os atos de Deus emanam do Seu Trono. O Trono de Deus firma-se em Sua autoridade. Todas as coisas são criadas e mantidas pela autoridade de Deus [Hb 1:3] [Hb 2:8] [1Pe 3:22]. A autoridade de Deus representa o próprio Deus, e pecar contra a Sua autoridade significa pecar contra o próprio Deus. Por isso, é de fundamental importância para nós conhecermos mais sobre a autoridade de Deus. O Princípio da Obediência A maior exigência de Deus não é que o homem leve a cruz, sirva, traga oferta ou negue-se a si mesmo, mas, sim, que obedeça. A obediência é um princípio fundamental. Se a questão da obediência não for resolvida, nada poderá acontecer na vida cristã. Assim como a fé é o princípio pelo qual obtemos vida, a obediência é o principio pelo qual vivemos esta vida. Quando começamos a seguir a Jesus, temos a tendência de encher nossas vidas de muita atividade e pouca obediência, mas, à medida que avançamos em maturidade espiritual, nossas ações devem diminuir gradualmente, e nossa obediência, aumentar. Deus colocou Adão sob autoridade, para que ele aprendesse obediência. Todas as coisas criadas foram colocadas sob a autoridade de Adão, mas Adão foi colocado debaixo da autoridade de Deus. Somente quem está debaixo de autoridade pode, de fato, ter autoridade. A queda do homem foi devido à sua desobediência a Deus [Gn 3:1-6]. Deus não olha o fervor com que pregamos o Evangelho ou o quanto estamos dispostos a sofrer por Ele. Ele olha para ver a nossa obediência. A fé vê – além do deserto árido – a terra que mana leite e mel, na qual só os obedientes penetrarão [Dt 8:2-5]. A Obediência em Jesus Em Filipenses, capítulo 2, vê-se que Jesus esvaziou-Se da Sua divindade [5-7] e, depois, humilhou-Se em Sua humanidade [8-11]. O Filho, originalmente, compartilhava a mesma glória e autoridade com o Pai, mas, quando Ele decidiu encarnar-Se, de um lado renunciou a autoridade e, do outro lado, assumiu a obediência. A obediência dentro da divindade é o aspecto mais maravilhoso de todo o Universo. Pelo fato de Ele ter Se humilhado até à morte, Deus exaltou-O soberanamente. Este é o princípio divino: Deus exalta aquele que se humilha em obediência. Está escrito: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu” [Hb 5:8]. Quando experimentamos sofrimentos, aprendemos a obediência. O importante, porém, não é o quanto sofremos, mas sim, quanta obediência aprendemos através do sofrimento. Alguns pensam que a oração de Cristo no Getsêmani foi devida à fraqueza de Sua carne e ao Seu medo de beber o cálice. De modo nenhum, pois a oração do Getsêmani baseia-se no mesmo princípio de [1Sm 15:22]: “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar”. A vontade de Deus é absoluta. O “cálice” – a crucificação – não é absoluto. Se Deus não quisesse que Jesus fosse crucificado, Ele não precisaria ir à cruz. O princípio básico não é escolher a cruz, mas, sim, obedecer à vontade de Deus. Que todos tenhamos o mesmo sentimento que houve em Cristo e que todos andemos dentro do princípio da obediência. :::::::::::::::::::::::::******::::::::::::::::::::::::: |