Nome:Kátia Cidade:Cidade Maravilhosa (Ainda é) Niver:Dezembro Profissão: Administradora de uma grande empresa sem fins lucrativos, e Técnica em Segurança do Trabalho. Filmes:Paixão de Cristo, Dança comigo?, A Sogra, Click, O Amor é Cego,
Confissões de uma Noiva, Como perder um homem em 10 dias, O Diabo veste Prada,etc. Músicas:Gospels Gosto de:Adorar e louvar a Deus,
Estar com minha família, meus amigos, ver séries da tv por assinatura como CSI,
CSINY, CSIMIAMI, Dr. Hollywood, Na ponta do bisturi, House, The Closer, Desaparecidos e Monk. Livros:Treinando a emoção para ser feliz, 12 semanas para mudar uma vida - Augusto Cury; Dias melhores virão - Max Lucado; Orar pode mudar tudo - Silas Malafaia; entre outros. Detesto:Mentira. traição e hipocrisia. Frases:Se Deus diante de mim não abrir o mar, Ele vai fazer-me andar sobre
as águas.
Interessante este título, não é? Mas é pura realidade de nossa sociedade, hoje em dia a violência aumentando, a polícia se corrompendo, o sistema de segurança público precário, nossa vida corrida; então só nos resta trancafiarmos em nossas casas.
Há um tempo atrás, as casas não tinham cercas e se tivessem seriam aquelas baixas, onde as vizinhas poderiam botar a fofoca em dia, contar com orgulho que seu filho passou de ano, comentar o vizinho novo que chegou a casa a frente. As crianças se reunião na rua, para jogar bola, andar de bicicleta, pular amarelinha.
A violência existia, a policia era corrompida, o sistema de segurança público era fraco, mais a nossa vida não era tão corrida, havia tempo para estar em casa, para passar na esquina para jogar conversa fora, olhar a criançada bater uma bola na rua. E quando chegava um vizinho novo, logo ele seria conhecido; iríamos para ele na rua para bater um papo.
Mais os dias foram passando, nos fomos tendo que trabalhar mais para adquirir mais, para termos a ultima tecnologia, começamos a passar muito tempo fora de casa, os vizinhos foram mudando, as pessoas que moram ao nosso lado nem sabemos o nome, as crianças passaram a ficar presas dentro das casas, olhando para frente de uma tela.
E o que isso gerou? Nossos bairros ficaram perigosos, nossas casas vulneráveis a criminalidade, nossas crianças mais problemáticas, com problemas depressivos, pesquisas mostram que já é 20% das crianças que sofrem de depressão, e de saúde devido a falta de exercícios, pesquisas também mostram que o índice de obesidade infantil tem aumentado drasticamente nos últimos anos, e também de contato social.
Enquanto eu escrevia esta coluna aconteceu duas coisas que vieram a confirmar isso que aqui escrevo, a primeira é que chegando a casa de minha namorada que mora num bairro, muito quieto, conseqüente da correria do seus moradores, a vizinha tinha tido a casa dela arrombada numa tarde de sábado ensolarado, onde ninguém viu nada acontecer; e a segunda é que recebi um e-mail de um amigo de infância que mora na frente de minha da minha casa, e que nunca mais tive tempo para conversarmos.
Valorize seu vizinho, pois ele pode ser seu salvador, valorize sua comunidade, porque ela pode ser seu maior refúgio!