Nome:Kátia Cidade:Cidade Maravilhosa (Ainda é) Niver:Dezembro Profissão: Administradora de uma grande empresa sem fins lucrativos, e Técnica em Segurança do Trabalho. Filmes:Paixão de Cristo, Dança comigo?, A Sogra, Click, O Amor é Cego,
Confissões de uma Noiva, Como perder um homem em 10 dias, O Diabo veste Prada,etc. Músicas:Gospels Gosto de:Adorar e louvar a Deus,
Estar com minha família, meus amigos, ver séries da tv por assinatura como CSI,
CSINY, CSIMIAMI, Dr. Hollywood, Na ponta do bisturi, House, The Closer, Desaparecidos e Monk. Livros:Treinando a emoção para ser feliz, 12 semanas para mudar uma vida - Augusto Cury; Dias melhores virão - Max Lucado; Orar pode mudar tudo - Silas Malafaia; entre outros. Detesto:Mentira. traição e hipocrisia. Frases:Se Deus diante de mim não abrir o mar, Ele vai fazer-me andar sobre
as águas.
Jesus disse: “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus...” De pronto, Jesus ensina a quem deve ser dirigida as nossas orações. É assim que devemos começar a orar, sempre com uma invocação, sempre indicando verbalmente a quem estamos nos dirigindo antes de apresentarmos qualquer pedido.
Esta primeira expressão "Pai nosso", é significativa em seu sentido. Ela nos leva à pergunta: será que qualquer pessoa pode se dirigir a Deus como Pai? De acordo com a Bíblia, somente os que recebem a Jesus Cristo, pela fé, é que herdam o direito de se tornarem filhos de Deus e, somente estes, podem dizer, não por mera recitação, mas com a devida propriedade o termo: “Pai nosso”.
“Mas, a todos quantos o (a Jesus) receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.” (João 1.12.) “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (...) Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (...) Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (...) Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm. 8.1, 5, 9,14-16.)
“Ou, que parte tem o fiel com o infiel? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo (...) E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” (2 Co. 6.15-16,18.) “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.” (Gl. 3.26.)
“E (Deus) nos (os que crêem) predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.” (Ef. 1.5.) “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos (...) Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo (estes são os pais espirituais que existem; como identifico de quem sou filho?). Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é (filho) de Deus.” (1 João 3.1-2,10.)
Somente os que estão em Jesus são verdadeiramente filhos de Deus. Jesus mesmo foi quem tornou isso possível. “E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.” (Cl. 1.17-23.)
Portanto, quando Jesus ensinou a chamar Deus de Pai, estava dizendo àqueles que são seus discípulos, não a toda e qualquer pessoa. Obviamente, qualquer pessoa pode chamar a Deus de Pai, mas será que realmente crê nisso? Será que realmente o conhece como Pai? Quando se aproxima dele tem este senso de que está se aproximando do seu Pai Celeste? Somente um filho verdadeiro pode ter confiança ao falar com seu Pai.
Esta expressão “Pai nosso”, também nos faz entender e crer que Deus é uma pessoa, um ser pessoal, e não uma força cósmica como tentam ensinar alguns hereges. O termo aramaico que Jesus usou é “Abba”, e este é um termo íntimo, acolhedor, familiar. Indica que Deus é um pai amoroso, terno, cuidadoso. O próprio Jesus, sempre que se referiu a Deus, o chamava de "Pai" (Abba).
Deus é um Pai que ama, corrige e ensina, que reverte as situações desagradáveis em benefícios para as nossas vidas (“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” – Rm. 8.28), que não nos livra dos problemas, mas trás vitória e paz em meio a eles, porque visa o nosso crescimento, amadurecimento, aperfeiçoamento.
Ele é perfeito em sua bondade e tem o melhor para nós – você crê nisto? “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt. 7.7-11.)
Só que, como filhos de Deus, precisamos estar alertas ao fato de que, assim como o diabo tentou colocar dúvidas em Jesus sobre ser ele o Filho de Deus (“E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus...” Mt. 4.3), não escaparemos nós destas acusações.
A seguir vem a expressão complementar, "que estás nos céus". Enquanto a primeira parte da frase indica proximidade, intimidade, possessão, esta segunda parte enfatiza o quão acima do homem Deus está, e tem por objetivo colocar cada um em seu devido lugar e, ainda por cima, nos faz lembrar alguns dos atributos de Deus.
Esta simples expressão nos faz lembrar que Deus é: onipotente - tem todo poder para agir, pois é o criador e governador de tudo, isso nos anima e nos dá confiança ao saber que seu poder é capaz de realizar; onipresente – pode estar nos céus, e aqui bem pertinho de mim, a ponto de ouvir a minha oração; não haverá lugar onde ele não esteja, por isso, posso ter acesso a ele em qualquer lugar; Eterno – ele estará lá todo o tempo, posso ter acesso a ele em qualquer ocasião, em qualquer tempo; onisciente – nada está oculto aos seus olhos, ele sabe de tudo, não preciso nem vou conseguir esconder nada dele, jamais poderei enganá-lo e, ainda que não saiba bem como pedir, ele sabe o que necessito e vê a confiança, humildade e a fé com que me aproximo dele, tudo isso deve aumentar a minha fé na eficácia da oração; soberano – reina nos céus, na terra, na minha vida, na minha igreja, na minha família, sobre as minhas posses. É ilimitado, infinito, santo.
Quando em nossas fraquezas e angústias nos prostramos diante de Deus e o invocamos, de pronto somos confortados pela lembrança do que ele é para nós. Assim, assumimos uma postura correta – de fé e reverência.
A invocação, pois, visa nos levar a uma tomada de consciência. Sei a quem estou me dirigindo, na presença de quem estou, o que ele é para mim, o que é capaz de fazer. E por si já é capaz de balancear os nossos momentos de oração, por trazer consigo uma equilibrada, confiante e reverente postura diante do nosso amado Pai. Deste modo, nos tornamos aptos para prosseguir em adoração.
Jair Souza Leal Pastor auxiliar na Igreja Batista Memorial do bairro Industrial, Contagem (MG). Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica das Assembléias de Deus. Pedagogo em formação – PUC/MG. Professor de Introdução à Bíblia no Instituto Teológico Quadrangular. Autor do livro “Quatro homens e um segredo”. jairleal@cedro.ind.br