Nome:Kátia Cidade:Cidade Maravilhosa (Ainda é) Niver:Dezembro Profissão: Administradora de uma grande empresa sem fins lucrativos, e Técnica em Segurança do Trabalho. Filmes:Paixão de Cristo, Dança comigo?, A Sogra, Click, O Amor é Cego,
Confissões de uma Noiva, Como perder um homem em 10 dias, O Diabo veste Prada,etc. Músicas:Gospels Gosto de:Adorar e louvar a Deus,
Estar com minha família, meus amigos, ver séries da tv por assinatura como CSI,
CSINY, CSIMIAMI, Dr. Hollywood, Na ponta do bisturi, House, The Closer, Desaparecidos e Monk. Livros:Treinando a emoção para ser feliz, 12 semanas para mudar uma vida - Augusto Cury; Dias melhores virão - Max Lucado; Orar pode mudar tudo - Silas Malafaia; entre outros. Detesto:Mentira. traição e hipocrisia. Frases:Se Deus diante de mim não abrir o mar, Ele vai fazer-me andar sobre
as águas.
1 A MINHA alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma. 2 Direi a Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo. 3 Parece-te bem que me oprimas, que rejeites o trabalho das tuas mãos e resplandeças sobre o conselho dos ímpios? 4 Tens tu porventura olhos de carne? Vês tu como vê o homem? 5 São os teus dias como os dias do homem? Ou são os teus anos como os anos de um homem, 6 Para te informares da minha iniqüidade, e averiguares o meu pecado? 7 Bem sabes tu que eu não sou iníquo; todavia ninguém há que me livre da tua mão. 8 As tuas mãos me fizeram e me formaram completamente; contudo me consomes. 9 Peço-te que te lembres de que como barro me formaste e me farás voltar ao pó. 10 Porventura não me vazaste como leite, e como queijo não me coalhaste? 11 De pele e carne me vestiste, e de ossos e nervos me teceste. 12 Vida e misericórdia me concedeste; e o teu cuidado guardou o meu espírito. 13 Porém estas coisas as ocultaste no teu coração; bem sei eu que isto esteve contigo. 14 Se eu pecar, tu me observas; e da minha iniqüidade não me escusarás. 15 Se for ímpio, ai de mim! E se for justo, não levantarei a minha cabeça; farto estou da minha ignomínia; e vê qual é a minha aflição, 16 Porque se vai crescendo; tu me caças como a um leão feroz; tornas a fazer maravilhas para comigo. 17 Tu renovas contra mim as tuas testemunhas, e multiplicas contra mim a tua ira; revezes e combate estão comigo. 18 Por que, pois, me tiraste da madre? Ah! se então tivera expirado, e olho nenhum me visse! 19 Então eu teria sido como se nunca fora; e desde o ventre seria levado à sepultura! 20 Porventura não são poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me, para que por um pouco eu tome alento. 21 Antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, à terra da escuridão e da sombra da morte; 22 Terra escuríssima, como a própria escuridão, terra da sombra da morte e sem ordem alguma, e onde a luz é como a escuridão.
Jó - Capítulo 11
1 ENTÃO respondeu Zofar, o naamatita, e disse: 2 Porventura não se dará resposta à multidão de palavras? E o homem falador será justificado? 3 «s tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe? 4 Pois dizes: A minha doutrina é pura, e limpo sou aos teus olhos. 5 Mas na verdade, quem dera que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti! 6 E te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade. 7 Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso? 8 Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? É mais profunda do que o inferno, que poderás tu saber? 9 Mais comprida é a sua medida do que a terra, e mais larga do que o mar. 10 Se ele passar, aprisionar, ou chamar a juízo, quem o impedirá? 11 Porque ele conhece aos homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração? 12 Mas o homem vão é falto de entendimento; sim, o homem nasce como a cria do jumento montês. 13 Se tu preparares o teu coração, e estenderes as tuas mãos para ele; 14 Se há iniqüidade na tua mão, lança-a para longe de ti e não deixes habitar a injustiça nas tuas tendas. 15 Porque então o teu rosto levantarás sem mácula; e estarás firme, e não temerás. 16 Porque te esquecerás do cansaço, e lembrar-te-ás dele como das águas que já passaram. 17 E a tua vida mais clara se levantará do que o meio dia; ainda que haja trevas, será como a manhã. 18 E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro. 19 E deitar-te-ás, e ninguém te espantará; muitos suplicarão o teu favor. 20 Porém os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma.
Jó - Capítulo 12
1 ENTÃO Jó respondeu, dizendo: 2 Na verdade, vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria. 3 Também eu tenho entendimento como vós, e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como essas? 4 Eu sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e perfeito serve de zombaria. 5 Tocha desprezível é, na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a vacilar com os pés. 6 As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo. 7 Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas te ensinará; e às aves dos céus, e elas te farão saber; 8 Ou fala com a terra, e ela te ensinará; até os peixes do mar te contarão. 9 Quem não entende, por todas estas coisas, que a mão do Senhor fez isto? 10 Na sua mão está a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda a carne humana. 11 Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas? 12 Com os idosos está a sabedoria, e na longevidade o entendimento. 13 Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem. 14 14 Eis que ele derruba, e ninguém há que edifique; prende um homem, e ninguém há que o solte. 15 Eis que ele retém as águas, e elas secam; e solta-as, e elas transtornam a terra. 16 Com ele está a força e a sabedoria; seu é o que erra e o que o faz errar. 17 Aos conselheiros leva despojados, e aos juízes faz desvairar. 18 Solta a autoridade dos reis, e ata o cinto aos seus lombos. 19 Aos sacerdotes leva despojados, aos poderosos transtorna. 20 Aos acreditados tira a fala, e tira o entendimento aos anciãos. 21 Derrama desprezo sobre os príncipes, e afrouxa o cinto dos fortes. 22 Das trevas descobre coisas profundas, e traz à luz a sombra da morte. 23 Multiplica as nações e as faz perecer; dispersa as nações, e de novo as reconduz. 24 Tira o entendimento aos chefes dos povos da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho. 25 Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios.
Jó - Capítulo 13
1 EIS que tudo isto viram os meus olhos, e os meus ouvidos o ouviram e entenderam. 2 Como vós o sabeis, também eu o sei; não vos sou inferior. 3 Mas eu falarei ao Todo-Poderoso, e quero defender-me perante Deus. 4 Vós, porém, sois inventores de mentiras, e vós todos médicos que não valem nada. 5 Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria. 6 Ouvi agora a minha defesa, e escutai os argumentos dos meus lábios. 7 Porventura por Deus falareis perversidade e por ele falareis mentiras? 8 Fareis acepção da sua pessoa? Contendereis por Deus? 9 Ser-vos-ia bom, se ele vos esquadrinhasse? Ou zombareis dele, como se zomba de algum homem? 10 Certamente vos repreenderá, se em oculto fizerdes acepção de pessoas. 11 Porventura não vos espantará a sua alteza, e não cairá sobre vós o seu terror? 12 As vossas memórias são como provérbios de cinza; as vossas defesas como defesas de lodo. 13 Calai-vos perante mim, e falarei eu, e venha sobre mim o que vier. 14 Por que razão tomarei eu a minha carne com os meus dentes, e porei a minha vida na minha mão? 15 Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele. 16 Também ele será a minha salvação; porém o hipócrita não virá perante ele. 17 Ouvi com atenção as minhas palavras, e com os vossos ouvidos a minha declaração. 18 Eis que já tenho ordenado a minha causa, e sei que serei achado justo. 19 Quem é o que contenderá comigo? Se eu agora me calasse, renderia o espírito. 20 Duas coisas somente não faças para comigo; então não me esconderei do teu rosto: 21 Desvia a tua mão para longe, de mim, e não me espante o teu terror. 22 Chama, pois, e eu responderei; ou eu falarei, e tu me responderás. 23 Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado. 24 Por que escondes o teu rosto, e me tens por teu inimigo? 25 Porventura acossarás uma folha arrebatada pelo vento? E perseguirás o restolho seco? 26 Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade? 27 Também pões os meus pés no tronco, e observas todos os meus caminhos, e marcas os sinais dos meus pés. 28 E ele me consome como a podridão, e como a roupa, à qual rói a traça.
Jó - Capítulo 14
1 O HOMEM, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação. 2 Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece. 3 E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar no juízo contigo. 4 Quem do imundo tirará o puro? Ninguém. 5 Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles. 6 Desvia-te dele, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia. 7 Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. 8 Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, 9 Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta. 10 Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele? 11 Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco, 12 Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono. 13 Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim! 14 Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança. 15 Chamar-me-ias, e eu te responderia, e terias afeto à obra de tuas mãos. 16 Mas agora contas os meus passos; porventura não vigias sobre o meu pecado? 17 A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniqüidades. 18 E, na verdade, caindo a montanha, desfaz-se; e a rocha se remove do seu lugar. 19 As águas gastam as pedras, as cheias afogam o pó da terra; e tu fazes perecer a esperança do homem; 20 Tu para sempre prevaleces contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto, e o despedes. 21 Os seus filhos recebem honra, sem que ele o saiba; são humilhados; sem que ele o perceba; 22 Mas a sua carne nele tem dores; e a sua alma nele lamenta.